terça-feira, 27 de julho de 2010

Burton & Depp.Rita & Mag


Corinne Bailey Rae. Era essa a desculpa para a noite que passámos em claro entre pipocas salgadas, palavras, chocolate quente, palavras e mais palavras. Ela disse prontamente que era o Depp. Não me importava de ser o Burton. Ao menos era sinal de que tinha feito trabalhos muito bons. Todavia, tentei mostrar-lhe que a pessoa de cabelo escandalosa e incorruptivelmente encaracolado, era ela. Logo...Burton it should be.

Acaba por não interessar quem é casa uma porque no fim de contas acabamos por ser os dois, à nossa maneira e por sermos nós, à meneira deles. Só Deus sabe, sim esse gajo irónico, o que este "reencontro" me fez de bem. O mais curioso foi, a meu ver, não termos falando só desta pobre cronista de mal com a vida mas também, e arrisco-me a dizer, pela primeira vez, da Curliz de uma forma mais específica. Sei lá, tentar arranjar explicações para as coisas. A nossa especialização, meus caros. Mestras na arte do método científico de Durkheim, isto é, a Observação, a Construção e por vim a Verificação. Claro que ficamos sempre pela construção e são raras as vezes em que a nossa verificação acontece. Há sempre um gap. O que não é necessariamente mau. Nada mesmo.


Enfim, acho que foi bom. Pelos menos fez-me lembrar daquilo de que sentia falta e já me tinha esquecido. A vida tem sido uma loucura. Daí a importância de ter alguém como a ranhosa da minha "pártener" ao lado. You never know.


Ainda lhe perguntei se podiamos ser o Miguel e o André ou o João Baião e a Tânia Ribas de Oliveira, mas ela não achou muita piada. Hey, mas ao menos pude ser o Ringo Starr. Ela ficou com o tótó do McCartney. (só contavam os "Beatles" vivos)

1 comentário:

  1. que BEM que fez, e arrisco.me a dizer, que o serão não podia ter sido mais terapêutico: só me lembrava disto quando tive de pagar a um homem para me ouvir e acenar com a cabeça num ar demasiado calmo. Acho que isto é muito provavelmente o nosso "bit of fry and laurie” camarada! *

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