quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Porque o que é nacional..



já há uns tempos que queria usar uma boa imagem deste senhor - hoje encontrei essa imagem.

fotografia de josé goulão, senhor miguel guilherme.

domingo, 23 de outubro de 2011

and so it goes, the last day of beach



soube muitíssimo bem enquanto durou, mas agora é tempo de dizer olá a sério ao sr. outono que esteve à espera do outro lado da porta antes de limpar os sapatos no tapete para entrar.

um ex monty python e um ex beatle - eric idle e george harrison na imagem, que combinação tão boa.


sábado, 22 de outubro de 2011

No (fim) era o verbo


Tenho tido uma dificuldade tremenda em saber o que escrever aqui nos últimos tempos e nem é porque não tenha nada para dizer – pelo contrário. Porém sinto que ou não me consigo exprimir exactamente como quero por palavras ou que pura e simplesmente não o quero fazer. Mas a verdade é esta: é que a palavra tem um poder, e esse poder (pelo menos mentalmente) para mim é imenso.

É uma coisa muito pessoal, admito, que em mim adquiriu contornos quase supersticiosos pelo menos se eu souber que essas palavras vêm de forma sincera. A razão pela qual eu não vendo adjectivos e elogios, ou os dou facilmente de mão beijada, é porque assumo que a relação que tenho com determinadas pessoas já está de tal forma consolidada (ou por consolidar) que estes são quase implícitos; que quando vêm podem ser tardios mas de um lugar absolutamente honesto. Pelo mesmo motivo existem termos aos quais associo uma aura quase sacra, pois nunca vêm sós mas sempre acompanhados de algo muito maior: a confirmação efectiva de algo e as consequências que isto implica – com tudo o que tem de bom, mau e de imprevisível.

Para mim falar ou escrever é dar corpo a algo, assumir um modo de estar e, acima de tudo, admiti-lo perante mim mesma. O sarcasmo cai-me bem, aliás, porque permite-me jogar com esses duplos sentidos sem que me exponha com total vulnerabilidade. Por outro lado, verbalizar é racionalizar. E eu nos últimos tempos tenho feito um esforço brutal para me desligar desta minha faceta. A frase e a palavra são uma forma de dissecar, analisar e expor de forma absolutamente asséptica e ordenada os meus pensamentos, de os compreender. Mas por vezes é mesmo bom não mexer de todo nas coisas. Ser presente, intuitiva, despreocupada, tola ou ingénua trazem-me uma clareza de espírito estúpida que vinte anos de reflexões e debates não acalmaram (como já Pessoa dizia). Penso que é uma forma de estar bem, de ser feliz nem que seja no presente... e de momento não me interessa muito mais.

Esta é pois a minha verdadeira reflexão de vinte anos que tenho a fazer, se ainda não o fiz antes. O equilíbrio entre todas as partes é, mais do que nunca, precário mas acho que vale muito a pena. Agora, não me peçam para mudar da noite para o dia e os julgamentos (muito fáceis) e rápidos são puro ruído mas lembram:


no meio do caos eu mostro o que quero, a quem quero; o resto vem (evidentemente e honestamente) por acrescento.


Fabrizio Moretti e Biki Shapiro na imagem.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Equilibrio



e tudo se resume a isto. Ryan Gosling na imagem.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

5 Memorable Movie Scenes: Round 1


Porque agora não quero pensar em absolutamente mais nada, porque andei os últimos dias com estas imagens na cabeça e porque estou para de te fazer esta proposta há séculos - sim tu, cara amiga cronista e cinéfila -, aqui vai um top 5 de cenas de filmes intemporais ou do momento. E se preciso de um pretexto para isto que ao menos seja neste bloguezinho.



The King’s Speech (2010)



Manhattan (1979)



The Pianist (2001)



Fight Club (1999)



Scent of a Woman (1992)


p.s: reparei agora que a maior parte das minha cenas favoritas estão associadas a grandes músicas (o que é uma conclusão tramada).

HARDY, Tom


The Boy of this month: October smells like Tom Hardy.

domingo, 9 de outubro de 2011

back to that old sweet feeling




[Bérénice Bejo in "The Artist"]

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

wondering



[Brigitte Bardot]

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Exorcismo


Pausa. Faz silêncio. Pára. Fica com o pensamento em suspenso. Aguenta-te. Pára mesmo. Fecha os olhos. Consegues ouvir aquele barulho que vem lá desde o fundo? Aquele que está a soar há horas. Aquele que calas com a fúria dos teus pensamentos. Aquele que asfixias com a tua angústia e ansiedade. Pára. As coisas estão encavalitadas, estão mais confusas, estão mais demoradas, mais burocráticas e menos motivadoras. Sim. Tudo isso é verdade. Mas se mantiveres essa atitude, só pioras, só dificultas.Tens furos grandes? Despacha coisas pendentes ou vai trabalhando no pc. Entras muito cedo? Deita-te ainda mais cedo ainda. Sê inteligente. Sentes que tens poucos dias de trabalho? É o que se arranja por agora e tu não queres abdicar totalmente da faculdade. Então, aguenta-te. Não os podes ir buscar às 3ªs e 5ªs? Vais 2ª, 4ª e 6ª. Há espaço para tudo. Tens é de ter calma. Senão vês a tua vida a desmoronar. Sê organizada. Gere bem o teu tempo e pessoas. E conseguirás fazer tudo. Sê positiva. Arranja ânimo. Não sejas tão negativa, ansiosa, derrotista. Acerta as prioridades. Aliás, não acertes apenas: cumpre-as. Esforça-te para isso. O que queres agora? Honestamente o que queres?

[Quero ir às aulas práticas, quero cumprir as minhas 4ªs e 6ªs no escritório, quero ir busca-los, sair com os meus amigos e dormir com ele. Sim, quero tudo isso. E sei que vou conseguir. Com calma, vou conseguir.]




[Joseph Gordon Levitt]

Estudo



porque se precisássemos de melhores pretextos para partilhar boas imagens, então estávamos bem tramadas. um pouco de david lynch e isabella rossellini.

domingo, 2 de outubro de 2011

Quel dommage...

And another freaking week starts tomorrow. Meh.






[Mister Paul Newman]