quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

1 + 1 = bromance



just like ours. Snap, bitch!



*



[Foto tirada numa cabine disponibilizada pela Vanity Fair no after party dos Óscares de 2011. 1: Amanda Anka e Leslie Mann e 2: Jason Bateman e Paul Judd]

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

letal



or not.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Dúvida, Decisão e Determinação



(e como todos eles podiam participar numa sitcom conflituosa)


Este é um daqueles posts em que claramente o título diz mais do que consigo fazer aqui. Acho que em última análise eu é que faço um monstro de cada situação, por quanto mais tempo passa, em volta destes três conceitos. Nota de mim para mim: sê esperta.

James McAvoy na imagem.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

80 years already gone by



e no entanto esteve connosco pelas gargalhadas entre irmãos à volta de uma mesa e um brinde perdido numa cozinha tão apertada quanto barulhenta.


saudades suas, avô.

<3








[Clint Eastwood no set]

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Entre parênteses




O toque suave do vidro faz ecoar uma nota clara (como a campânula de um sino, lembro-me de ter pensado) que fica ainda a pairar alguns segundos. Penso que quando finalmente brindámos os meus dedos já estavam a ficar dormentes junto à base do copo, algo que nestes dias raramente me passa ao lado – confesso que começo a ficar cansada deste inverno gelado que me obriga sempre a manter o contacto por mãos frias, porém o frio e o vento são pano de fundo. Tinha muita coisa por onde brindar mas nestas coisas enrolo-me sempre nas palavras. Brindar, mas brindar a quê? É que no dia das frases feitas e dos pacotes “românticos” tudo o que se diz pode cair num lugar comum, e eu sempre tive muito pouca paciência para toda a procissão que envolve o dia de hoje. Podia ser o de amanhã ou de anteontem, pouco interessa pois é um pretexto. O que eu valorizo, isso sim, é o que está nos bastidores desses gestos, o que eles implicam, a forma de estar a longo prazo na sua vertente mais intimista. E nesse aspecto eu não podia ter maior forma de cumplicidade, admiração e paixão. O vinho é de facto inebriante, enche-me os pensamentos como tudo o resto. Sei que é heresia pensar isto em voz alta (pelo menos segundo o meu antigo testamento) mas sinto-me feliz neste momento: com a companhia, Lisboa à noite e as telhas debaixo de mim. Tenho muita coisa ainda para equilibrar e repensar, mas a heresia está em dizer isto apesar de tudo o resto. Ocorreu-me outro pensamento entretanto, quase em surdina: am I now one of the others? É um pensamento obscuro, não sei o que fazer com ele porque me sinto a mesma pessoa e porque tudo isto é apenas uma parte importante de mim - como todas as relações que mais prezo. Entretanto o corpo quase gelado e as horas cortam-me o pensamento e chamam-se à realidade.

Kim Basinger e Micky Rourke.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Focus




Gary Oldman na imagem.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012



that's it.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Triste post inarticulado




Mas o que é este silêncio afinal?

Será que há medida que este blog evolui mais guardamos as palavras apenas para nós como objecto de estima? Como se os nossos pensamentos e experiências - tanto os bons como os maus - não se pudessem traduzir com clareza nestas páginas?

Na parte que me toca assumo a culpa da negligência deste pequeno espaço, mas eis a questão meus caros: um blog não é claro e muito menos objectivo. É profundamente hedonista, desorganizado, incoerente, dado a devaneios ridículos. Tem estados de espírito e cresce inevitavelmente. É, no fundo algo intimista e estranho mas com a potencialidade de chegar a outras pessoas. E embora eu tenha esta tendência estranha de escrever como se me dirigisse a alguém (quem sabe, porventura um público invisível do outro lado do pano) acho que desde o início o objectivo nunca foi exactamente esse: o de ser visto.

Quando eu e a minha amiga cronista criámos este blog há praticamente três anos (c’est pas possible!) creio que foi apenas como uma extensão de cartas entre duas pessoas cúmplices no crime, uma espécie de diário partilhado, ilustrado com as nossas imagens que também nos são tão caras. Certo que nada substitui uma carta à antiga com o seu universo táctil, pela forma como a recebemos e quando a recebemos, pelo que nela imprimimos ou até pela desarticulação de uma escrita rasurada, de não poder lidar com as hesitações de discurso que o computador nos permite corrigir. É difícil escrever uma boa carta. Estas dão geralmente demasiado de nós, são incontornavelmente honestas e pelo meio tenho sempre medo que se perca algo. Dei-me conta disso porque voltei a escrever umas quantas nos últimos tempos, mas penso que a analogia se pode manter aqui: este blog continua a ser para mim um espaço de reflexão, catarse, devaneio mas também de tentar comunicar algo, por muito distante que esteja.

Sim, tenho muita coisa a acontecer na minha vida, na minha cabeça e em minha volta que vos gostaria de contar - mais ainda neste momento. Acontece que por vezes não o sei como o fazer nem se o quero fazer. Porém vou tentar. Farei por isso sem que uma voz exterior me lembre da inarticulação ou pertinência do discurso. Não quero nem saber.

(porque se há coisas dignas de serem vividas, também estas serão dignas de serem mais relatadas, non?)